Artigo de Juanribe Pagliarin*
Dois mil anos se passaram e a sua vida continua sendo um enigma perturbador para toda a humanidade. As pessoas que viveram no seu tempo, com inquietação, queriam saber: “Quem és tu?”.
Sacerdotes lhe exigiam a resposta: “Tu és o Cristo?”.
Pilatos arriscou um palpite: “Tu és rei?”
(Jo 8:25, Mc 14:61, Jo 18:37)
Hoje – como naquela época – especula-se muito sobre a sua pessoa. A questão que perdura por gerações, entre todos os povos, é: QUEM ele realmente era?
UM ENGANADOR? UM REVOLUCIONÁRIO? UM LOUCO SINCERO? UM PROFETA? UMA DIVINDADE? OU O PRÓPRIO DEUS?
Em vida, Jesus proferiu palavras de amor e perdão que ouvidos humanos jamais haviam escutado. Não apenas seus discursos arrebatavam multidões, que o ouviam com prazer, como toda a sua vida foi a personificação do amor de Deus: Amaldiçoado pelos homens, não os amaldiçoava. Perseguido, não perseguia. Xingado, não retribuía mal com mal. Espancado e torturado ao extremo, perdoava. Nunca houve e jamais haverá alguém que amasse como ele amou (Mc 2:17, 10:21,45, Lc 19:1-10, Jo 3:16).
Um revolucionário e visionário? Sim! Seus discursos, parábolas, ensinamentos e previsões atravessaram os séculos e revolucionaram não apenas pessoas, mas países inteiros.
Um louco sincero até poderia até dizer palavras bonitas e amar. Mas mudar o mundo? Se Jesus não tivesse realizado um só prodígio, ainda assim Ele seria a pessoa mais intrigante e influente de todos os tempos. Não, Jesus não era um louco bem intencionado, ainda que a sua história pareça loucura para muitos...
Um enganador? Disto ele foi acusado, até enquanto estava morto (Mt 27:63). Mas, jamais! Sua vida foi coerente com o que pregava. Pessoas que conviveram de perto com Jesus, durante três anos, dia e noite, testificaram da sua honestidade, sinceridade e pureza, chamando-o de “Santo e Justo” (Atos 3:14).
SERIA JESUS, ENTÃO, UM PROFETA?
Os milagres e prodígios de Jesus, narrados por Mateus, Marcos, Lucas e João, foram feitos diante de milhares de pessoas, que puderam provar e participar deles, fossem como testemunhas oculares, ou como beneficiadas diretas de suas curas e libertações, e até mesmo saciando a fome com pães e peixes multiplicados por Ele.
Com toda naturalidade e simplicidade, Jesus deu vista a diversos cegos, inclusive de nascença, tornou perfeita a mão ressequida de um homem, estancou o fluxo de sangue de uma mulher hemorrágica há doze anos, fez falar e ouvir um homem que era surdo-mudo, curou um rapaz que tinha ataques e sofria convulsões desde criança, curou pessoas à distância, como o filho do oficial do rei, a filha da mulher cananeia, o amigo do centurião, limpou leprosos que estavam com suas peles apodrecidas, fez andar muitos paralíticos, purificou dez leprosos com uma única palavra, um hidrópico, reimplantou a orelha cortada Malco, libertou da possessão de espíritos imundos o demoníaco da sinagoga, o endemoninhado que era cego e mudo, o endemoninhado de Gadara que habitava em sepulcros, sarou a sogra de Pedro que estava à morte, além de muitas outras coisas que Jesus fez e que se encontram relatadas nos quatro livros de Mateus, Marcos, Lucas e João, e as que não estão relatadas por falta de espaço (Jo 9, Mt 12:10, Lc 8:43, Mc 7:33, Lc 9:37, Jo 4:46, Mc 1:41, Lc 5:18, Mt 9:30, Lc 17:12, Lc 14:2, Lc 22:51, Mc 1:26, Mt 12:22, Lc 8:26, Mt 8:14, Jo 21:25).
Seus milagres foram tão reais e incontestáveis, que os líderes religiosos de então se reuniram e traçaram um plano para tirar a sua vida, pois diziam: “que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? Se o deixarmos assim, todos crerão nele. Desde aquele dia, resolveram matá-lo” (Jo 11:53).
Nenhum profeta do antigo testamento, por mais poderoso que fosse, chegou a tanto. Até aquele homem, curado da cegueira, deu uma aula de coerência, dizendo: “Desde o princípio do mundo, nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença” (Jo 9:32). Não, Jesus não era apenas mais um profeta...
SERIA JESUS, ENTÃO, UMA ESPÉCIE DE DIVINDADE?
Jesus colocou-se acima das leis de física e de química: andou cerca de cinco quilômetros sobre as águas como se fossem terra firme; conversou com o vento, o mar e até com uma árvore, que lhe obedeceram; transformou água em vinho; fez duas pescas maravilhosas em lugar que sabidamente não tinha peixe e, por duas vezes, alimentou cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixinhos e, em outra ocasião, alimentou quatro mil pessoas com sete pães e alguns peixinhos (Mt 14:26, Mc 6:49, Jo 6:19, Mt 8:26, Mc 4:35, Lc 8:22, Mt 21:19, Jo 2:9, Lc 5:6; Jo 21:6, Mt 14:15, Mt 15:32).
Seus prodígios não foram feitos à base de mágica, ilusionismo, hipnotismo, sugestão ou prestidigitação. Ele os realizou publica e instantaneamente, diante de muitas testemunhas, porque realmente tinha poder para tanto (Lc 12:54-56, Jo 3:2, 14:11).
Mas de onde vinha tal poder? Seria Ele uma espécie de divindade?
Em um debate com os fariseus, que queriam apedrejá-lo por blasfêmia, Jesus citou o Salmo 82:6, e disse: “Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Ora, se a lei chama homens de deuses...”.
Jesus usou este registro bíblico para deixar bem claro que, se ele fosse “um deus”, então seria como qualquer outro ser humano, chamados de “deuses” pela própria Bíblia. Não! Jesus não era “um deus”, um subdeus, ou um deus menor, como algumas religiões ensinam...
E todos nós: judeus, gentios, católicos, espíritas, budistas, islamitas, protestantes, evangélicos, estudiosos, curiosos, queremos saber:
QUEM, AFINAL, É JESUS?
Jesus surpreendeu as pessoas ao parar um cortejo fúnebre e fazer voltar à vida o cadáver do filho único da viúva de Naim, que estava sendo levado para o cemitério. Também ressuscitou a filha única de Jairo, recém-falecida aos doze anos. Mas, o maior de todos os sinais: trouxe de volta à vida um homem de nome Lázaro, morto e sepultado há quatro dias, mesmo com o seu corpo cheirando mal e em adiantado estado de putrefação (Lc 7:11, Mt 9:18, Jo 11).
Afinal, QUEM era este que tinha poder até para ressuscitar mortos?
Seus inimigos, para difamá-Lo, diziam que Ele realizava estes sinais pelo poder de Belzebu, principal dos demônios (Mt 12:24). Mas veja a incoerência de tal afirmação: Se em toda a história bíblica nenhum homem de Deus fez o que Ele fez, então o Diabo seria mais poderoso que Deus?
Tirar a vida de uma pessoa até Satanás pode, porque “ele veio para matar, roubar e destruir”; mas CRIAR A VIDA E RESSUSCITAR MORTOS, SÓ DEUS PODE! (Jo 10:10).
Todos os sinais e prodígios operados por Jesus eram para que as pessoas cressem nas Palavras que Ele dizia. (Jo 14:11)
MAS, O QUE ELE DISSE A RESPEITO DE SI MESMO E DE NÓS?
“Vós sois de baixo, EU SOU de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados: se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados.” (João 8:23-24)
Repare: ao invés de dizer: “quem eu sou”, Ele disse: “que EU SOU”.
Para entender o que Jesus disse, temos de voltar no tempo, por volta de 1500 a.C., quando Moisés perguntou a Deus o Seu Nome, e o SENHOR respondeu:
“EU SOU O QUE SOU. Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êxodo 3:14).
No original hebraico, este nome está expresso em quatro letras: YHVH, chamado teologicamente de “o Tetragrama Sagrado”. (Também pode ser IHVH ou JHVH, porque no hebraico Y, I ou J [yod, iod, jod] representam a mesma letra. I e J são usados mais nas palavras traduzidas para o nosso idioma, como Isaías, Jesus, Iavé, Javé. O Y é empregado quando se deseja ficar mais próximo do original).
O NOME DE DEUS É O PRESENTE DO VERBO SER.
A Torá Viva, ao comentar o Nome de Deus (YHVH), diz: “O Tetragrama denota o nível onde presente, passado e futuro são o mesmo”.
Repare: os três tempos básicos em que um VERBO é conjugado.
YHVH É O VERBO! E O VERBO É YHVH (Jo 1:1)
Ao lermos o relato da Criação no Livro de Gênesis, vemos o VERBO ali, revelado na Sua própria boca: “E disse Deus: HAJA Luz” (Gn 1:3).
Entender que o VERBO é DEUS parece tão difícil quanto entender a complicada gramática portuguesa. Mas, se analisarmos mais profundamente, veremos a perfeita consonância da Gramática com a Teologia:
Em primeiro lugar, o VERBO HAJA foi empregado no sentido de existir, fazer, ocorrer, acontecer. O VERBO fez tudo existir: “Nele foram criadas todas as coisas que há nos Céus e na Terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1:16).
O VERBO HAJA está no imperativo afirmativo. Imperativo é o modo verbal que exprime uma ordem. A Palavra diz: “Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes. Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus. Que louvem o Nome do SENHOR, pois mandou e logo foram criados” (Sl 148:3-5).
Já o modo Afirmativo é aquele que afirma, confirma e concorda. O VERBO estava ali na Criação, afirmando e concordando consigo mesmo. Mais tarde, Ele mesmo nos ensinará sobre o poder criador da concordância em torno de uma afirmação: “Se dois de vós concordarem na Terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus” (Mt 18:19).
O VERBO HAJA também pode ser conjugado no presente do subjuntivo. Subjuntivo quer dizer “subordinado, dependente”. E Ele, ainda que Deus, subordinou-Se ao Pai, fazendo-Se dependente Dele, conforme disse aqui na Terra: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou” (Jo 5:30).
O modo subjuntivo também é chamado de Conjuntivo, isto é, “que junta”, “que une”. Desde o Princípio o VERBO agiu em conjunto com o Pai e já mostrava que, no futuro, também seria Dele a missão de unir a Criatura ao Criador: “Deus estava em Cristo, reconciliando Consigo o Mundo” (2 Co 5:19).
E O VERBO ESTAVA COM DEUS (Jo 1:1)
No Livro de Gênesis, quando lemos o relato da Criação do Ser Humano, Deus diz: “FAÇAMOS o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26). Se Deus estivesse sozinho, “O VERBO” não estaria no plural.
E O VERBO ERA DEUS!
Ao propor a Alguém criar em conjunto um ser semelhante, Deus não conversou com um Anjo, mas com Alguém semelhante a Ele. Deus não conversou com outro “deus”. Acreditar que “O VERBO” é um outro deus, indefinido e menor, seria chamar Deus de mentiroso, porque Ele mesmo afirma que não há outro deus, conforme lemos na Sua Palavra:
“Vede agora que Eu, EU SOU, e não há outro deus além de mim” (Dt 32:39).
“Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Rocha. Não conheço nenhuma” (Is 44:8).
“Quem mostrou isso desde a Antiguidade? Quem, de há muito, o anunciou? Porventura não sou Eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão Eu. Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21).
“Todavia, EU SOU o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; portanto não conhecerás outro deus além de mim, porque não há Salvador senão Eu” (Os 13:4).
Um dia Jesus, falando de Seu passado, disse que Abraão O viu e se alegrou sobremaneira. Os ouvintes zombaram: “Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?”. De fato, Jesus aparentava ser muito novo para ter sido visto por Abraão, que deveria ter, pelo menos, dois mil anos de idade! Mas, para espanto de todos, Jesus disse que era muito mais velho do que Abraão:
“Antes que Abraão existisse, EU SOU” (Êx 3:14).
Os ouvintes queriam apedrejá-Lo por blasfêmia, porque Ele disse ser o VERBO.
DEUS É ÚNICO E SALVADOR!
Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30). Lembre-se que YeHoSHua, nome hebraico de JESUS significa DEUS SALVA ou DEUS SALVADOR!
Na véspera da Sua morte, Jesus declarou:
“EU SOU o Caminho, a Verdade e a Vida. E ninguém VEM ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6).
Se Deus fosse outra pessoa, Jesus teria dito: “Ninguém vai ao Pai”. Este “VEM” do Senhor Jesus é do verbo “vir” e não do verbo “ir”. Exemplo: VEM AQUI.
Quando, então, o discípulo Felipe Lhe pediu que mostrasse o Pai, Jesus disse: “Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que faz as suas obras. Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” (Jo 14:9-11).
O SENHOR disse que a Humanidade deve honrar “O VERBO - YHVH” como Deus. Ele mesmo disse: “Para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que O enviou” (Jo 5:25).
Aquele que nunca mentiu, afirmou sagradamente, por doze vezes:
1- EU SOU o Pão da Vida (Jo 6:35)
2- EU SOU a Luz do Mundo (Jo 8:12)
3- EU SOU de Cima (Jo 8:23)
4- EU SOU Eterno (Jo 8:58)
5- EU SOU a Porta (Jo 10:9)
6- EU SOU o Bom Pastor (Jo 10:11)
7- EU SOU a Ressurreição e a Vida (Jo 11:25)
8- EU SOU o Caminho (Jo 14:6a)
9- EU SOU a Verdade (Jo 14:6b)
10- EU SOU a Vida (Jo 14:6c)
11- EU SOU a Videira Verdadeira (Jo 15:1)
12- EU SOU JESUS (At 9:3)
A 12ª. definição, acima, foi dada pelo próprio Jesus ressuscitado a um perseguidor de cristãos que, convicto de que prestava um serviço para Deus, arrastava homens, mulheres e até crianças para a prisão: seu nome era Saulo, fariseu zeloso, criado aos pés de Gamaliel, um rabi tão sábio, que atraía multidões para ouvi-lo. Jesus, já glorificado, apareceu para Saulo e o colocou por terra; Saulo, envolvido por Luz que lhe cegou os olhos por três dias, perguntou: “Quem és tu?”. E ouviu a resposta: YHVH YeHoSHua, que traduzido quer dizer EU SOU O DEUS QUE SALVA!
Por isso que o judeu Saulo se converteu e, de perseguidor, passou a ser perseguido por pregar a Verdade e a Vida. Tem tanta certeza de que Jesus é Deus e Salvador, que anunciava:
“Jesus morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras e, sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dois quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.” (I Co 15:3-9).
Saulo, o judeu, prega que a Igreja de YeHoSHua é a Igreja de Deus! Por causa da sua fé, morrerá decapitado em Roma! Fosse JESUS uma mentira, Saulo daria a vida por uma fraude? Pelo contrário, creu que depois da morte, receberia a coroa da Justiça das mãos do SENHOR, seu Justo Juiz (II Tm 4:8).
Tempos depois, JESUS apareceu ressuscitado e glorificado também para João, já velho, e disse:
“EU SOU o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o SENHOR, que é, que era, e que há de vir, o TODO-PODEROSO” (Ap 1:8). Alguma dúvida?
Antes da cruz, JESUS profetizou que a maneira de as pessoas saberem disso seria através da Sua morte:
“Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis que EU SOU e que nada faço de mim mesmo. Mas como o Pai me ensinou, assim falo. E Aquele que me enviou está comigo; não me tem deixado só, porque sempre faço o que lhe agrada.”
QUANDO TIVERDES LEVANTADO O FILHO DO HOMEM...
Jesus fala de maneira cifrada que os homens O levantarão, isto é, O suspenderão na cruz, e que isto é do agrado do Pai, conforme estava profetizado setecentos anos antes por Isaías: “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. Quando Ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma e ficará satisfeito. Com o seu conhecimento o meu servo, o Justo, justificará a muitos, e as iniquidades deles levará sobre Si. Pelo que Lhe darei o seu quinhão com os grandes e com os poderosos repartirá Ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte e foi contado com os transgressores. Mas Ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Is 53:10-12).
... ENTÃO CONHECEREIS QUE EU SOU.
É através do próprio sacrifício e da Sua prodigiosa Ressurreição que todos conhecerão que Ele é YHVH – EU SOU O QUE SOU (Êx 3:14).
Aquele que é de cima desceu à Terra, ofereceu-Se no lugar dos pecadores, morreu pelas nossas transgressões, ressuscitou dos mortos e subiu novamente ao Céu. É a Sua morte na cruz e ressurreição que O revelam como EU SOU: O VERBO que reúne em Si mesmo os três tempos: o Passado, o Presente e o Futuro. “Aquele que era, que é, e que há de vir”.
O sacrifício de Jesus é a oferta de Deus para Si próprio. Fica fácil de entender, quando se crê que Ele é YHVH. Quem não crer nisso morrerá nos seus próprios pecados:
“Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados”. Em outras palavras: EU SOU O DEUS QUE SALVA!
Crê? Então, abra a sua boca e o seu coração, e receba-O agora como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Salvador, e o seu nome será escrito no Livro da Vida do Cordeiro.
Procure uma comunidade verdadeiramente cristã, que não explora a fé e nem a ingenuidade das pessoas, e confirme a decisão que você tomou neste momento.
Batize-se nas águas, porque Ele disse: “Quem crer e for batizado, será salvo” (Mc 16:16). Note que primeiro a pessoa crê, depois se batiza.
Tome a Santa Ceia regularmente, porque também é ordem do Senhor (Lc 22:19) e persevere até o fim (Mt 24:13).
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Um grande abraço,
Juanribe Pagliarin
*Teólogo, advogado, publicitário, autor, Juanribe Pagliarin é fundador e presidente da Comunidade Cristã Paz e Vida e do Ministério Pregadores do Telhado.
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